A solidão canta, sua voz é
suave, doce, fria e amarga;
seu tom é grave, seu som perturba
e entorpece, tece a teia da
tristeza triste que de tão
profunda afunda e se perde;
se esvanece, se esquece...
de todo o tormento tatuado
no seu ser, de todo o seu andar,
de todo o seu viver;
a solidão se esquece e se perde
de si mesma, se acha escondida
e só; sem saber sentir seu sorriso,
sem saber que esqueceu sua dor.
Do final de 2010 para 2011.
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