quinta-feira, 21 de abril de 2011

Correnteza sombria

Escrevo para lavar a dor
que suja minha alma

Para secar a água que
vem de minha triste correnteza

Forte correnteza que acorrenta meus dias
Correntes tristes e carentes de alegria

Espero a chuva para aliviar e lavar essa sujeira surda e muda,
que apesar de gritante, ninguém a escuta

Enquanto a chuva não chega para lavar minha alma
e levantar meu espírito, me sinto quente nesse clima seco, solitário, sem sabor

Sem saber sorrir a solidão sábia
que não sabe sofrer

Sem sentir a palidez de uma sombra
que não sabe se defender

Mas que me assombra de tanto viver.

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